Gamification: Como Games Podem Melhorar o Seu Aprendizado

A aplicação de elementos de games em ambientes corporativos e suas vantagens no desenvolvimento de habilidades profissionais.

Todos sabem que os games, vistos como uma fonte de diversão pelos jovens, conquistaram um grande espaço no mercado. Porém, um uso pouco difundido dos games é a sua aplicação em situações que não foram projetadas para alegrar jovens, mas sim preparar adultos.

Imagine programas de emagrecimento, por exemplo, que moldados como se fossem um jogo da vida real, motivam seus participantes a continuar o esforço para atingir o objetivo final. Isso mesmo, muito parecido com um jogo de vídeo game, no qual quanto mais fases e pontos são conquistados, mais poderoso o personagem se torna.

As vantagens de programas como esse são várias, tanto para participantes quanto para quem está ofertando o serviço. É por isso que um grande número de empresas está aderindo a essa tendência para melhorar o desempenho dos colaboradores em ações de desenvolvimento técnico e comportamental e em tarefas do dia a dia.

A essa nova tendência foi dado o nome Gamification, que significa usar elementos e funções vistos nos games para que pessoas continuem se empenhando, já que muitas vezes algumas tarefas são vistas como repetitivas e maçantes. Com a aplicação desse conceito em ambientes corporativos, treinamentos ou até mesmo na relação com o cliente, tudo fica mais divertido e animado, ou seja, manter as pessoas envolvidas e motivadas é simples consequência.

Uma ótima forma de aplicar o Gamification é usar o conceito em treinamentos de equipes. Quem convive em ambiente corporativo sabe que, muitas vezes, a rotina de trabalho é interrompida para a participação em algum treinamento. O objetivo da utilização de jogos em treinamentos é o de conseguir apresentar e fixar os conteúdos importantes de uma maneira mais leve e mais efetiva, substituindo aqueles treinamentos que muitas vezes não prendem a atenção e não conseguem realmente o objetivo de desenvolver os participantes.

Com metas, missões, fases, pontos, ranking e premiações os “jogadores” são desafiados a completar as tarefas e a conquistar o objetivo e, então, são agraciados por isso. As recompensas podem ser medalhas, troféus e até prêmios maiores, mas o que vale é o real desenvolvimento das pessoas. Tudo isso ministrado de forma a fixar nas pessoas os conceitos pretendidos pelo treinamento de forma divertida e eficiente.

Dois excelentes exemplos de jogos corporativos são o Beer Game e o The Fresh Connection. O Beer Game, ou jogo da cerveja, foi criado por John Sterman, do MIT Sloan School of Management na década de 60, a ideia é simular o comportamento de uma cadeia de suprimentos com demanda flutuante, onde os jogadores enviam pedidos de mercadoria para fornecedores, com acesso apenas às informações locais, sem saber como estão os demais elos da cadeia.

O The Fresh Connection é um jogo desenvolvido e mantido por uma empresa holandesa que simula com muita fidelidade o funcionamento de uma cadeia de suprimentos completa de uma organização real. Incentiva a análise global da cadeia de suprimentos e objetiva que os participantes, divididos em equipes que competem entre si, busquem o melhor resultado da organização por meio de decisões alinhadas e precisas.

O principal objetivo do Gamification aplicado a treinamentos é o de aproximar e melhorar o relacionamento entre o colaborador e a empresa. É trazer a qualidade das ações experimentadas no jogo para o trabalho, estimulando uma aprendizagem mais natural e consequentemente resultados mais efetivos.

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